Rio de Janeiro, 19 de Abril de 2024

As dificuldades do bem

As dificuldades do bem
Uma das características marcantes das ações das trevas na Terra é a união de forças.
 
O mal é difundido com extrema facilidade em diversos pontos do planeta. Ele se manifesta desde os sentimentos de ciúmes e de vingança no âmbito de uma mesma família, até as grandes guerras e o terrorismo, que crescem perigosamente.
           
O bem sempre vence, mas é uma luta árdua, porque os agentes do bem, principalmente através das religiões, não se unem.
 
Eles permanecem isolados uns dos outros, criticando-se, acusando-se, apresentando-se como exemplos virtuosos. Abraçam a vaidade e esquecem do mais importante, de que ao agirem dessa forma estão contribuindo para o avanço das polêmicas destrutivas e dos desacordos irados.
 
Que tanto enfraquecem o bem e favorecem a evolução do mal.
           
Para o mal tudo é fácil e sedutor.
 
A destruição é rápida e não exige muita inteligência.
 
Seja ela a destruição de bens materiais ou de personalidades. Já a construção do bem exige inteligência, humildade, amor, sabedoria, caridade, e fé.
 
Estabelece o princípio ativo da luta contra as imperfeições do espírito e a não submissão ao ego.
           
O mal orienta que cada um pode fazer o que deseja, e depois seja absolvido praticando uma simples penitência ou um tratamento espiritual. O bem diz que penitências e tratamentos não adiantam se o homem não quiser se curar.
 
E o estimula a seguir o que Jesus ensinou, no exercício incondicional do amor e da caridade, da humildade e da resignação, além de dar de graça nas questões espirituais o que de graça receber.
           
O mal determina que os homens esperem a luz chegar.
 
O bem ensina aos homens que devem encontrar a luz.
 
O mal lhe manda esperar para que outros façam por você, e o bem lhe mostra que você deve fazer por você mesmo.
 
O mal aprisiona às facilidades, enquanto o bem ensina a vencer as dificuldades, tornando os homens livres para usufruírem as facilidades que conquistaram pelo mérito.
           
Por essas razões, embora o bem sempre vença, é tão difícil derrotar o mal. O cotidiano da Terra é uma prova viva disso.
 
Os corruptos na busca do dinheiro fácil, e os vingativos na procura da justiça fácil porque não acreditam na justiça divina. São alguns exemplos dos muitos que poderiam ser dados.
           
Portanto, o combate ao mal não começa nos campos de batalhas meio a explosões de bombas. Mas dentro de cada homem.
 
Enquanto não entenderem isso, penitências, tratamentos espirituais, fórmulas mágicas, e datas festivas serão meros paliativos, similares a modismos de resultados efêmeros.
 
Podem até ajudar, mas serão auxílios meramente transitórios se os próprios homens não desejarem se modificar.
 
E isso, nem Deus faz por eles.
 
 

Crédito:Rochester

Autor:Rochester

Fonte:Universo da Mulher