O “Dia da Consciência Negra” é um momento de reflexão sobre o projeto de sociedade que estamos construindo. É uma forma de denunciar a situação do povo negro no Brasil. Em primeiro lugar, não se trata de dividir o mundo em brancos, índios, negros e amarelos, e sim de refletir sobre os ataques à humanidade. Quando um negro, ou qualquer pessoa, é desrespeitado em sua dignidade, toda a humanidade está sendo destruída. O capital, de Marx, chama atenção para o fato de que “um negro é um negro e nada mais do que um negro; ele só é escravo ou desvalorizado em determinados contextos de exploração e desigualdade social”. Vejamos, no Brasil, a violência tem uma cor, as profissões mais simples têm uma cor, a população que reside nos bolsões de miséria têm uma cor, os que estão fora da escola têm uma cor, as pessoas que são executadas têm uma cor. Quando fazemos uma análise dos indicadores sociais, as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade são afrodescendentes em sua maioria. O Brasil tem avançado bastante em políticas afirmativas. Um dos exemplos é a quota que tem levado muitos jovens à universidade. Precisamos ainda avançar muito e estar seguros de que a luta contra o preconceito racial e demais formas de preconceito é uma utopia para a construção de uma sociedade melhor.
João Clemente de Souza é doutor em Ciências Sociais, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e membro do Socius, Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações (Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade Técnica de Lisboa, e está disponível para entrevistas.
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