Rio de Janeiro, 29 de Março de 2024

Doadoras e receptoras de óvulos esclarecem dúvidas com novo manual

Manual "Doadoras e Receptoras de Óvulos - Uma integração perfeita e ética que ajuda construir famílias".
tem o intuito de esclarecer as dúvidas das mulheres que necessitam de óvulos doados ou daquelas que pensam em doar os seus, mas que ainda não se decidiram.
 
“A doação de óvulos NÃO consiste em um simples ato de entrega descontrolada, mas SIM em uma atitude pensada e generosa com o objetivo maior de proteger, preservar, eternizar, restaurar e conservar a família e o amor’, Dr. Arnaldo Cambiaghi”
 
Engravidar, para muitas pessoas, não é tão fácil quanto se pensa.
 
Diversas pesquisas comprovam que de cada cem casais que querem ter um filho, 15 não conseguem depois de manter relações regulares por até um ano e meio sem usar qualquer método contraceptivo.
 
Em alguns casos o problema está nos ovários que não produzem mais óvulos ou se produzem são de má qualidade.
 
No entanto essas células não estão disponíveis em bancos como os espermatozóides.
 
Quando isto ocorre, a gravidez só acontecerá com a técnica de fertilização in vitro (FIV) e com óvulos de doadoras.
 
Para esclarecer as dúvidas destas mulheres que necessitam de óvulos doados ou daquelas que após analisarem muito resolveram doar os seus, o médico especialista em reprodução humana do IPGO – Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução, Arnaldo Cambiaghi em parceria com a médica Daniella Castellotti, também especialista em reprodução humana, escreveram um manual sobre o assunto.
 
“De todos os diagnósticos conhecidos este é o mais difícil de ser aceito pela mulher o da ausência de óvulos capazes de serem fertilizados, isto é, o ovário não fabrica mais óvulos capazes de gerar filhos. É um momento de decepção, pois ela acredita que não será mais possível ser mãe”, explica o médico.
 
O especialista informa ainda que este fato pode acontecer em mulheres jovens com falência ovariana prematura também chamada de menopausa precoce; em casos de cirurgias mutiladoras, em que são retirados os dois ovários; em idade avançada, quando os óvulos produzidos não formam embriões de boa qualidade, ou na própria menopausa na idade certa (ao redor dos 50 anos), época em que não existem mais óvulos.
 
“Nos dias de hoje, cada vez mais as mulheres retardam o casamento ou a busca de um filho por darem prioridade à sua formação e carreira profissional ou à conquista de bens materiais”, conta Cambiaghi.
 
Existem também os casos de mulheres ao redor dos 50 anos que reencontram uma vida afetiva feliz num segundo casamento com um homem sem filhos e que deseja uma família.
 
Além de casos de doenças genéticas e cromossômicas transmissíveis quando não for possível o Diagnóstico Pré-Implantacional.
 
“Não importa o motivo. A solução é a DOAÇÃO DE ÓVULOS. Estas mulheres podem ser mães e gerar seus filhos no seu próprio ventre, tendo um bebê fruto dos espermatozóides do seu marido e um óvulo de uma mulher doadora”, informa Cambiaghi.
 
Podem ser doadoras mulheres com menos de 35 anos que podem ceder, de forma anônima, parte dos óvulos coletados em seu tratamento para as que necessitam.
 
A idade da mulher que doa é importante, pois é necessária uma quantidade suficiente para compartilhar, sem prejuízo em seu procedimento.
 
Entretanto a receptora pode engravidar até os 55 anos, apesar de já ter sua fertilidade impossibilitada.
 
Cambiaghi explica que este procedimento beneficia dois casais simultaneamente.
 
“Aquele cuja mulher não tem óvulos viáveis para engravidar e o outro que poderá doar e com isso reduzir os custos, já que este é um procedimento em que duas FIV são realizadas consecutivamente".
 
Cambiaghi explica no manual que a primeira gestação resultante de uma ovodoação ocorreu em 1984, pois a paciente entrou precocemente na menopausa.
 
“No IPGO a doação de óvulos é realizada há mais de 10 anos, é ética e legal, contanto que não haja fins comerciais e seja anônima. Portanto, a doadora não saberá a identidade da receptora e vice-versa - é o que determina a lei e a ética. Como todo o tratamento envolve questões delicadas é essencial o acompanhamento médico e psicológico”, finaliza o médico esclarecendo que aos poucos doação e recepção de óvulos deixam de ser mito e torna-se uma integração perfeita e ética que ajuda a construir famílias.
 
 
Informações sobre o médico:
 
Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi é diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução (IPGO).
 
Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, pós-graduado pela AAGL, Ilinos, EUA em Advance Laparoscopic Surgety e Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, e da European Society of Human Reproductive Medicine.
 
Apresenta seus trabalhos em Congressos no exterior, o que lhe confere um reconhecimento internacional.
 
Como especialista em Medicina Reprodutiva sua carreira é dedicada principalmente aos casais que têm dificuldade em engravidar, tanto que sua clínica é considerada uma das mais conceituadas para tratamentos de infertilidade.
 
Entretanto, preocupa-se com a saúde da mulher em todos os aspectos: físico, emocional e afetivo.
 
Pensando no universo feminino escreveu diversos livros na área médica, entre eles o novo manual “Doadoras e Receptoras de Óvulos – Uma integração perfeita e ética que ajuda a construir famílias”, Fertilidade Natural, Grávida Feliz, Obstetra Feliz, Fertilização um Ato de Amor Ser ou Não Ser Fértil – Eis as Questões e Respostas, Bem-Estar da Mulher – a essência da vida - Guia da saúde feminina para todas as idades, Gravidez: Caminhos Tropeços e... Conquistas - Depoimentos de casais que contam como venceram as dificuldades de engravidar, pela editora LaVida Press e Manual da Gestante pela Editora Madras.
 
Informações sobre a médica:
 
Dra. Daniela Castellotti é médica do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução (IPGO).
 
Formado pela UNIFESP -  Universidade Federal de São Paulo e pós-graduada pela mesma faculdade em reprodução humana, a especialista dedica-se com prioridade às áreas de Reprodução Humana, Ginecologia Geral, Ginecologia Infanto-Puberal e Obstetrícia.
 
Autora do livro “Fertilidade Natural”, em parceria com o Dr. Cambiaghi e agora do Manual “Doadoras e Receptoras de Óvulos – Uma integração perfeita e ética que ajuda a construir famílias”, ambos pela editora LaVida Press.
 
Sobre o IPGO –
 
O Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução trabalha em prol do Bem estar da Mulher.
 
Embora esteja empenhado especialmente em Reprodução Humana Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi, que coordena este Instituto, tem consciência da importância da manutenção do equilíbrio do sistema reprodutor da mulher, fundamental para harmonia do interior das pessoas.
 
O Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução conta com vários profissionais que avaliam e tratam problemas da mulher como Pré Natal, Educação Alimentar, Sexualidade, Apoio Psicológico, Cirurgias Ginecológicas, TPM, Videolaparoscopia, Videohisteroscopia entre outros.
 
 
Localização:
Rua Abílio Soares, 1125 – Paraíso - CEP 04005-004 - São Paulo – SP
Tels: (11) 3885-4333 / 3884-3218 - Site:
www.ipgo.com.br
 
 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Patrícia Prado

Fonte:Patrícia Prado Comunicação